Você escreve?

Todos os dias temos acesso a 1 milhão – ou muito mais – de informações sobre os mais diversos assuntos. Muitos chamam a nossa atenção, outros passam despercebidos. Porém, a gente não transforma nem 10% disso em compartilhamentos. Sabe por quê? Porque a gente não escreve!

Escrever é uma maneira prática e eficiente de eternizar assuntos relevantes – ou não – e, muitas vezes, rentáveis. Já de antemão, deixo claro que não estou falando apenas de textos longos, cheios de metáforas ou repletos de estratégias de marketing e com aquele call to action poderoso.

Aqui eu me refiro à escrita pura e simples, aquela que informa, transforma, compartilha, traz o interior para o exterior.

Sim, aquele pensamento, o desabafo, a inspiração, o tema que mexeu com você, a situação que mudou o rumo da sua vida, o acontecimento inesperado que te impulsionou.

É disso que eu falo hoje! E você já parou pra pensar em quanta coisa acontece e que a gente vai deixando pra lá, não porque são assuntos sem importância, mas sim porque tudo ocorre ao mesmo tempo e sempre algo fica pra depois?

Sei que muitos vão afirmar que “não sabem escrever”. Mas, eu questiono: “e quem sabe?”. Será que existe um modelo ideal? Não, afirmo que não há!

Existem regras ortográficas e gramaticais que são importantes (e são mesmo!). Mas que não é o parâmetro de perfeição. Não existe padrão! O que existe são os diferentes momentos e situações em que você deve ou não usar este ou aquele caminho quando escreve ou fala.

Se pensarmos diferente, cairemos no preconceito linguístico! E isso tem que ficar longe de nós, concorda?

Saber diferenciar as muitas situações em que devemos usar este ou aquele vocabulário deve ser a postura correta de quem respeita as particularidades de cada povo, de cada grupo, de cada pessoa.

Portanto, “saber escrever ou não” não deve ser a justificativa para não pegarmos a caneta, o lápis, o notebook ou o celular para registrar as coisas que julgamos importantes para nós e que podem ser importantes para outras pessoas também.

Resolvi escrever sobre isso porque na última semana fui questionado a respeito do assunto. “Por que esta maneira de escrever é melhor do que aquela?”.

Minha resposta foi que “não existe melhor ou pior, mas sim adequação aos diferentes contextos” e que “depende da situação e do objetivo”. Esta ou aquela será mais – ou menos – adequada e não “mais ou menos correta”.

Isso levou a pessoa que me questionou a pensar de uma maneira diferente e a analisar os diferentes discursos de acordo com o momento em que ele foi escrito e o contexto em que está inserido.

Por isso, esteja certo de que há um grande escritor dentro de cada um de nós, pois todos temos algo a acrescentar na vida de alguém; afinal, todos temos milhões de experiências diárias.

Seja num Blog, numa matéria, na sua rede social, num recadinho que você envia para alguém, num texto científico, numa resenha, num texto técnico, numa redação escolar ou mesmo naquele rascunho que só você vai ler. Não faça comparações! Tudo isso é bom, é precioso e adequado para alguma situação.

Não deixe morrer a escrita! Senão morreremos todos sem saber quanta coisa boa tinha dentro de mim e de você. Escreva, registre e permita que alguém aprenda com você. Pense nisso…

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