No contexto em que estamos inseridos hoje, em janeiro de 2021, certamente você respondeu “V” de VACINA, acertei?
Se fizermos uma simples pesquisa agora no Google com a palavra “vacina”, encontraremos não menos do que 40 milhões de respostas e links clicáveis que direcionam para os mais diferentes assuntos com que a vacina está relacionada.
Sim, porque este é o principal motivo de existir da humanidade nos dias de hoje, o requisito básico e indispensável para voltarmos à normalidade da vida.
E, sem entrarmos em questões políticas, econômicas, sociais, de livre arbítrio, benefícios, eficácia, entre tantos outros, hoje precisamos entender o que essa onda traz para a nossa vida.
O simples fato de comparecermos a um hospital ou posto de saúde em duas ocasiões para tomarmos as doses da vacina contra o COVID não resolverá o problema em sua totalidade.
Isso porque a vacina não vai trazer de volta a grana que nós perdemos, os amigos e familiares que se foram, a saúde mental que vimos escoar pelo ralo, o nosso emprego que ficou pelo meio do caminho, as rugas que adquirimos com o confinamento/ociosidade/crianças sem escola, etc, etc, etc.
É preciso olhar além da vacina para que sejamos capazes de entender que precisamos de muito mais do que agulhas e seringas. Esse será apenas o primeiro de muitos passos que precisaremos dar.
O momento pede que deixemos de lado as diferenças! Façamos uma trégua! Não interessa se somos Flamengo ou Vasco, se gostamos de doce ou salgado, se somos gordos ou magros, ricos ou pobres, se acreditamos ou não em Deus.
É hora de colocarmos em prática tudo o que aprendemos em todos esses meses de confinamento, escassez, dor, tristeza, estresse (aprendemos algo, né?)
Mas, para que isso aconteça, os rivais têm que torcer pelo mesmo time, a comida tem que ser saborosa pra todo mundo e a grana que sobrou precisa ser utilizada de maneira proveitosa.
Sabe por quê?
Porque senão nada disso vai ter valido a pena. Pessoas terão morrido em vão, profissionais de diferentes áreas terão se dedicado em vão, teremos sofrido tanto à toa.
Há tempestades! Mas elas passam (às vezes)!
O pesar disso tudo é que a gente percebe que após a tempestade, nem sempre vem a bonança. Muitas vezes, mais tempestade e, lamentavelmente, somos nós que a causamos.
Hoje o “V” é de vacina!
Mas é necessário que ele se transforme em “v” de vida, de vitória, de verdade, de valorização, e não de “v” de vitimização, vingança, vanglória, vaidade…
A Vacina é só um passo (muito importante, por sinal). Preparemo-nos para os próximos.
Ainda dá tempo de aprendermos a subir degraus!