O mundo está acelerado e conectado. O que antes demorava bastante para chegar ao conhecimento da massa, hoje leva minutos (ou até segundos) para alcançar um número assustador de pessoas.
Todo mundo cria notícias (verdadeiras ou não), onde a principal preocupação é publicar antes dos outros, quase em tempo real. Todavia, o que mais deveria ser levado em conta é a veracidade das informações.
APURAR hoje é termo ultrapassado! Deveria ser condição básica e indispensável do processo de produção de conteúdo. Checagens rigorosas, éticas e que valorizassem a excelência da informação.
Esse seria o melhor dos mundos e evitaríamos diversos problemas como a indução de pessoas ao erro, a posições equivocadas a respeito de determinado assunto, a deslizes que promovem confrontos físicos, sociais e de posicionamentos.
A Apuração no Jornalismo deveria (e ainda deve) ser extremamente rigorosa, pois o compromisso com a verdade é um serviço que o produtor de conteúdo deve ter com quem consome seu produto.
A credibilidade é algo raro (mas não inexistente!). Ainda há muitas pessoas que se preocupam em CHECAR antes de dissipar.
Estamos na era do Fake News, algo que já faz parte do nosso dia a dia. E como isso é triste! A busca por cliques, likes, views, audiência cegou uma importante parcela da sociedade. Vivemos sufocados por uma avalanche de informações falsas e sensacionalistas.
E pior do que produzir inverdades é compartilhar sem ter a certeza de que é real. Sou um Jornalista que ainda acredita que APURAR não é apenas uma obrigação do profissional; é um gesto de amor e responsabilidade social.
Nem tudo é Fake News! Fake é a gente achar que isso é normal e aceitar!